Quando alguns movimentos de contra cultura entram na moda é comum termos a criação de produtos e serviços para atender esse novo público, tanto para suas necessidades reais quanto para seus desejos.
Minimalismo consumista
Outro dia estava na internet e me deparei com uma loja virtual que vende roupas de bebês com temas minimalistas. Se fizermos uma simples pesquisa no Google iremos encontrar centenas de produtos e serviços dedicados aos minimalistas.
O mercado é tão eficiente que consegue transformar uma cultura de contra consumo em produto de consumo. Não se trata de uma crítica à economia de mercado e ao marketing de fazer desejos se tornarem necessidades.
E apenas uma reflexão de como podemos incentivar o consumo, mesmo promovendo ideias de sustentabilidade.
Em outro momento escrevi um artigo falando do caso em que um jogador de futebol americano protestou contra o racismo se ajoelhando e se negando a cantar o hino americano, na NFL.
O caso teve enorme repercussão em todo o mundo, a empresa Nike não deixou de se aproveitar do acontecimento para vincular a imagem do atleta ao slogan “Just do it.”
Não que seja errado a empresa apoiar o movimento, mas até que ponto os interesses comerciais estão acima das questões ideológicas?
O minimalismo consumista é um exemplo simples de como ter atenção à nossa realidade se faz cada vez mais necessário para não sermos patrocinadores do consumo inconsciente e por impulso.
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