Outro dia conversando com um amigo que está na caminhada para independência financeira, debatemos sobre as preocupações com os custos que teria para bancar sua saúde após deixar o trabalho remunerado.
O PESO DO PLANO DE SAÚDE
Esta é uma das maiores preocupações de quem está nessa caminhada, afinal, despesas médicas inesperadas podem comprometer e dilacerar o patrimônio construído por toda uma vida em pouquíssimo tempo.
Neste sentido, dentro de um planejamento financeiro e gestão de risco, é imprescindível incluir os custos de um plano de saúde no orçamento.
Sabendo o valor médio de um plano de saúde na atualidade, é possível calcular o valor necessário para fazer frente a estes custos sem muita dificuldade.
EXEMPLO PRÁTICO
Tendo como base um plano de saúde com custo mensal de $1000,00 por mês ( É possível obter bons planos por valor inferior dentro de faixas etárias até os 50 anos), neste caso, são necessários 12 mil reais para cobrir um ano de convênio médico.
Com um bom entendimento da regra dos 4%, a conta fica muito simples:
( 12.000 x 25 = 300.000 )
Para garantir plano de saúde pelo resto de sua vida de forma quase 100% segura são necessários 300 mil reais.
Claro, como já observado em outros artigos, com uma boa gestão de investimentos é fácil alcançar até 6% de retorno, já descontado inflação de forma segura, o que faria este valor cair para algo em torno de 200 mil.
Vale aqui uma pequena observação. Os planos de saúde são reajustados por faixa etária, desta forma quanto maior a idade maior será o valor pago para a operadora.
CUIDADO COM A INFLAÇÃO
Observe que os gastos com saúde tem sofrido enormemente com a inflação nos últimos anos, o que reforça a importância para o bom planejamento da aposentadoria neste sentido.
Enfrentar a inflação, principalmente com os itens de saúde, é bom possuir uma gordurinha a mais de reserva. Assim, sempre que possível, reaplica-se o excedente dos rendimentos para usufruir da mágica dos juros compostos, assim melhora a margem de segurança.
Não tem jeito, é impossível pensar em planejar uma aposentadoria antecipada (FIRE) sem buscar estratégias de projeção e gestão de riscos.
Este é um tema que deve ser gerenciado de forma responsável, entendendo que tais custos devem ser encarados como investimentos e não como uma mera despesas no orçamento.
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