Acho que todo mundo já ouviu falar de zona de conforto, essa tal zona que todo mundo diz não querer participar, mas acabam procurando.
A ARMADILHA DA TAL ZONA DE CONFORTO
Existe uma explicação científica para nós humanos procurarmos a zona de conforto. Segundo estudo relacionados à neurociência, uma das principais funções do nosso cérebro é a preservação da vida.
O cérebro é um grande consumidor de energia, por isso ele é um pouco egoísta e preguiçoso, busca sempre um modo de economia, uma forma de ficar stand by sem se preocupar com o seu progresso e com o que realmente quer.
Quando a gente busca a mudança, o crescimento. Nosso cérebro recebe uma mensagem de medo, de incerteza, de insegurança e desconforto.
Automaticamente ele liga um alerta – Opa, não vamos gastar energia com isso, você precisa sobreviver. Assim o cérebro busca de todas as formas te desestimular, de te fazer desistir.
É como se você fizesse uma pequena reunião com você mesmo e dialogasse os prós e contras. Todos sabemos que é fácil enganar quem a gente conhece, desta forma a maioria das vezes perdemos para nós mesmos e permanecemos no modo “sobrevivência”.
Só que existe uma coisa muito estranha nesse processo…
“…nós humanos não somos felizes apenas em sobreviver, queremos mais. Queremos criar, desenvolver, produzir e é por isso que a felicidade só é plena quando nos desafiamos.”
Agora me pergunte, como não entrar nessa conversa fiada que contamos para nós mesmos e vencer a tal zona do conforto? Como enganar o cérebro a nos ajudar em vez de atrapalhar?
Isso não é tão simples, mas uma das formas é colocar algo maior que você para valer o esforço, ou seja, faça de sua vontade um propósito.
Por exemplo, se deseja correr e não tem vontade e disposição de acordar cedo. Inscreva-se para uma maratona e verá que o desafio ficou muito maior, verá que o esforço inicial ainda será grande mas a motivação será dobrada.
Conheça pessoas com o mesmo objetivo e se comprometa com elas, compartilhe essa informação com o máximo de pessoas possível.
Tente vincular seu objetivo a uma causa maior como a proteção do meio ambiente ou algum ativismo social.
Neste momento acontece uma coisa estranha com nosso celebro. Ele que inicialmente nos desmotivava a fazer o esforço, depois de iniciado certa tarefa pensa… – Já que eu perdi a briga e estamos aqui correndo, é melhor ajudar.
Neste momento começa a mandar ordens ao organismo para liberar hormônios que nos ajudam a ficar mais alerta, nos dá prazer ao executar o esforço, chegando ao seu ponto alto quando atingimos o objetivo.
Agora não se esqueça, o dia seguinte haverá a mesma briga interna até que tudo vire rotina e se torne uma nova zona de conforto, neste momento, será necessário se desafiar novamente.
Na verdade a gente inevitavelmente precisa se acostumar que o friozinho na barriga é algo bom, que toda vez que temos medo e insegurança é sinal de que estamos crescendo.
Aquela adrenalina faz a gente se sentir mais vivo e é isso que nos leva para frente sempre, mesmo quando tudo está indo bem e relaxamos precisamos nos desafiar e se manter no propósito, porque é exatamente esse o ponto mais perigoso.
A próxima vez que alguém perguntar… Quem vai ser o primeiro? Levante a mão e mesmo com medo, entenda que esse sentimento irá te levar para uma vida mais feliz.
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