Pular para o conteúdo principal

Faça você mesmo

No livro Dinheiro e vida, é sugerido o “faça você mesmo” como uma forma de reduzir as despesas pessoais e da casa.

Na verdade, os autores defendem que quando você para de trabalhar suas despesas caem, ou seja trabalhar custa caro.

Um dos exemplos disso é a possibilidade de resolver problemas que habitualmente pagamos para serem feitos.

Ontem tive uma prova de que isso é algo realmente funcional e econômico.

O encanamento do esgoto da minha casa entupiu (Ohh chateação!!). Com uma pequena busca na internet observei que, aqui em São Paulo, o serviço de desentupidora é um dos mais rentáveis da construção civil e consequentemente muito caro cara quem contrata.

Bom… como eu tenho tempo e disponibilidade, me aventurei para fazer esse serviço sujo ( e ponha sujeira nisso).

O legal deste processo é que os vizinhos  se solidarizam com seu problema e em pouco tempo eu estava com bons ajudantes (e também palpiteiros).

Com algumas tentativas mal sucedidas, depois de duas horas de trabalho o encanamento estava desobstruído e eu tinha acabado de economizar algo em torno de dois mil reais.

Como dinheiro economizado é dinheiro ganho, eu ganhei um bom dinheiro nessas duas horas, além disso reforcei os laços de amizade com os vizinhos, coisa muito rara nos dias de hoje.

E se eu estive comprometido com um trabalho convencional? Teria de contratar uma desentupidora que cobraria algo entre cento e cinquenta e duzentos reais por metro de encanamento, além de estar privado do convívio e solidariedade dos vizinhos.

A ideia de faça você mesmo não tem o objetivo de tirar o trabalho de ninguém, apenas é uma forma de resolver problemas sem a necessidade de dinheiro, afinal de contas…

Quem resolve todos os problemas com dinheiro mata a criatividade.

Imagem de capa por Padrinan e corpo de texto por Efraimstochter- Pixabay

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A realidade após três anos de FIRE

Com o último post, recebi algumas perguntas sobre como está minha vida neste momento e para matar a curiosidade de quem estiver interessado. Vou atualizar agora: A minha realidade após três anos de FIRE Investimentos Após aproximadamente 3 anos, meu patrimônio cresceu uns 25% e a renda passiva mais de 50%. Ano passado a média de reinvestimento ficou próxima de 30%, que é a meta que estipulei. A inflação tem sido uma preocupação pois meus gastos subiram por volta de 40%. Nesse sentido é muito importante ter atenção aos investimentos corrigidos pela inflação, mas também na recuperação de ativos que não seguem o ciclo econômico inflacionário, que é o caso dos fundos imobiliários. Falando em fundos imobiliários, existe uma constante tensão sobre a taxação e também as regras que estes ativos são submetidos. Enfim, esse é o risco Brasil, além disso ainda existe a constante impressão de que boa parte dos gestores de fundos estão trabalhando apenas em favor próprio. Mesmo assim ainda vejo esse...

Como eu atingi a independência Financeira

Acho que essa é uma das maiores curiosidades de alguém que está começando no mundo dos investimentos e que deseja atingir a independência financeira. Uma coisa importante que preciso falar é que nunca tive um super salário, minha profissão não tinha nada de especial, não sou nenhum gênio dos investimentos e tão pouco tive a sorte de dar a tacada certa. Eu sempre fiz investimentos, desde que comecei a ganhar dinheiro sempre guardei alguma parte, porém eu só adquiri a visão de longo prazo para alcançar a independência financeira aos 27 anos de idade, ou seja, 10 anos atrás. Então qual o secredo? Foco na Renda Quando eu tinha 27 anos, tracei um planejamento para alcançar a independência financeira aos 45 anos. E eu escolhi esse número como limite. Queria porque queria estar “aposentado com essa idade”. Nessa época eu já fazia investimentos no mercado de ações, mas meus resultados eram medianos para ruins. Foi nessa mesmo período que mudei minha estratégia de investir para ativo...

O pé sente o pé quando sente o chão

Tem uma frase famosa que algumas pessoas costumam dizer que é mais ou menos assim… “só vai dar valor depois que perder”. Obviamente, a maioria das pessoas que falam isso é porque estão se sentindo desvalorizadas, seja em um relacionamento ou no emprego. Mas não deixa de ser algo verdadeiro. É somente na ausência de algo que sentimos sua falta, neste sentido só sente falta de enxergar quem possui alguma deficiência visual, do contrário ela apenas enxerga e nem percebe a maravilha que é desfrutar deste sentido do corpo. A felicidade depende do sofrimento para que seja percebida. A frase que dá título a este post ” O pé sente o pé quando sente o chão” é de Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda. É incrível como é verdadeira e perturbadora, só temos consciência de nosso corpo quando ele entra em contato com atrito de algo, seja uma roupa confortável ou um sapato apertado. O primeiro emprego que eu tive com carteira assinada foi como office boy em uma importante agência de propaganda e m...