Pular para o conteúdo principal

4 motivos para você estar exausto e como superar isso


Especialista cita motivos para sua energia estar em baixa no trabalho e dá dicas de como reverter esse quadro
http://www.putaquetipariu.blogger.com.br/sononotrabalho.gif

Por Camila Pati

O fim do ano se aproxima e a sensação de cansaço cresce para muitos profissionais. Aliada à contagem regressiva para os dias de folga entre dezembro e janeiro, a exaustão torna as horas do expediente mais longas e faz do relógio um grande inimigo corporativo.

Para piorar este quadro, em muitas empresas agora é hora de garantir que as metas do ano sejam superadas e os resultados entregues. Mas por que muita gente se sente assim? O que estamos fazendo de errado e como fazer para manter o pique durante o ano inteiro?

Para tentar responder a essas perguntas, EXAME.com consultou César Kaghofer, um dos representantes da Dale Carnegie no Brasil. Confira 4 motivos que fazem sua energia se esvair no fim do ano, e como reverter este quadro, segundo o especialista.

1. Você acha que tem 12 meses para bater as metas

Não, você não tem 12 meses. A menos que queira trabalhar durante os seus 30 dias de férias, lembra o especialista. “As pessoas dividem o ano em 12 e se esquecem de que na verdade são 11 meses”, diz Kaghofer.

Esse erro de cálculo, na opinião do especialista, explica porque nesta época as pilhas de papéis crescem quase que em progressão geométrica nas mesas de muitos profissionais. “As coisas acabam se acumulando e quanto mais eu tenho por fazer, mais eu sofro com isso”, diz.

Dica: Planeje o próximo ano de trabalho levando em consideração que terá um mês de férias. “As pessoas precisam aprender a administrar o tempo e planejar metas lembrando que não são 12 meses e sim 11”, recomenda Kaghofer.

2. O expediente aumenta, mas a produtividade não

Brasileiros dedicam mais horas ao trabalho do que a população da maioria dos países ricos, de acordo com informações da Organização Internacional do Trabalho e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Enquanto a média por aqui é de uma jornada semanal de 44 horas, os alemães por exemplo trabalham 38 e são quatro vezes mais produtivos do que nós. “A dificuldade em organizar o tempo, administrar as pessoas e delegar tarefas faz com que as pessoas precisem passar mais horas no escritório”, diz Kaghofer.

Dica: “Produtividade não é trabalhar mais, é trabalhar melhor”, diz o especialista. Portanto evitar distrações desnecessárias e organizar o seu expediente para que tudo seja feito dentro do período regular vai evitar que você precise passar a noite trabalhando. Segundo estudos de ciência cognitiva, o ser humano demora em média 15 minutos para restabelecer a concentração após uma interrupção.

3. Você não organiza sua saída de férias

As férias chegando e nada de você organizar este período. A dificuldade aí é delegar e negociar. “Falta nas pessoas essa capacidade de organizar o período de ausência”, diz Kaghofer.

A consequência é que ou você trabalha como um louco para dar conta de tudo antes das férias – e fica exausto por isso - ou você não sai,você “foge” de férias, deixando o problema para depois. “Há pessoas que quando faltam apenas alguns dias para retornar das férias, já começam a sofrer, lembrando de tudo que está acumulado na mesa de tabalho”, diz Kaghofer.

Dica: “Ao sair de férias deixe tudo encaminhado, e isso exige habilidade de negociação com os colegas”, recomenda o especialista. Negocie, delegue. Lembre-se, uma postura centralizadora pode ser exaustiva.

4. Algo no trabalho não vai bem

Cansaço e falta de energia são mais poderosos quando o trabalho não nos dá prazer. Tudo bem que trabalho não sinônimo de diversão o tempo todo, mas é igualmente verdade que momentos de felicidade são mais do que necessários durante o expediente.

“As pessoas que passam a semana inteira ansiando pelo fim de semana e o ano inteiro esperando as férias não estão muito felizes com o trabalho”, diz o especialista.

Dica: Investigue os sinais de que talvez você esteja no emprego errado. “O profissional pode estar no trabalho errado ou não estar administrando bem ele”, diz Kaghofer.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A realidade após três anos de FIRE

Com o último post, recebi algumas perguntas sobre como está minha vida neste momento e para matar a curiosidade de quem estiver interessado. Vou atualizar agora: A minha realidade após três anos de FIRE Investimentos Após aproximadamente 3 anos, meu patrimônio cresceu uns 25% e a renda passiva mais de 50%. Ano passado a média de reinvestimento ficou próxima de 30%, que é a meta que estipulei. A inflação tem sido uma preocupação pois meus gastos subiram por volta de 40%. Nesse sentido é muito importante ter atenção aos investimentos corrigidos pela inflação, mas também na recuperação de ativos que não seguem o ciclo econômico inflacionário, que é o caso dos fundos imobiliários. Falando em fundos imobiliários, existe uma constante tensão sobre a taxação e também as regras que estes ativos são submetidos. Enfim, esse é o risco Brasil, além disso ainda existe a constante impressão de que boa parte dos gestores de fundos estão trabalhando apenas em favor próprio. Mesmo assim ainda vejo esse...

Como eu atingi a independência Financeira

Acho que essa é uma das maiores curiosidades de alguém que está começando no mundo dos investimentos e que deseja atingir a independência financeira. Uma coisa importante que preciso falar é que nunca tive um super salário, minha profissão não tinha nada de especial, não sou nenhum gênio dos investimentos e tão pouco tive a sorte de dar a tacada certa. Eu sempre fiz investimentos, desde que comecei a ganhar dinheiro sempre guardei alguma parte, porém eu só adquiri a visão de longo prazo para alcançar a independência financeira aos 27 anos de idade, ou seja, 10 anos atrás. Então qual o secredo? Foco na Renda Quando eu tinha 27 anos, tracei um planejamento para alcançar a independência financeira aos 45 anos. E eu escolhi esse número como limite. Queria porque queria estar “aposentado com essa idade”. Nessa época eu já fazia investimentos no mercado de ações, mas meus resultados eram medianos para ruins. Foi nessa mesmo período que mudei minha estratégia de investir para ativo...

O pé sente o pé quando sente o chão

Tem uma frase famosa que algumas pessoas costumam dizer que é mais ou menos assim… “só vai dar valor depois que perder”. Obviamente, a maioria das pessoas que falam isso é porque estão se sentindo desvalorizadas, seja em um relacionamento ou no emprego. Mas não deixa de ser algo verdadeiro. É somente na ausência de algo que sentimos sua falta, neste sentido só sente falta de enxergar quem possui alguma deficiência visual, do contrário ela apenas enxerga e nem percebe a maravilha que é desfrutar deste sentido do corpo. A felicidade depende do sofrimento para que seja percebida. A frase que dá título a este post ” O pé sente o pé quando sente o chão” é de Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda. É incrível como é verdadeira e perturbadora, só temos consciência de nosso corpo quando ele entra em contato com atrito de algo, seja uma roupa confortável ou um sapato apertado. O primeiro emprego que eu tive com carteira assinada foi como office boy em uma importante agência de propaganda e m...