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Hobbies como negócios

Eles transformaram o lazer em trabalho


Transformar hobbies em negócios é literalmente unir o útil ao agradável. Afinal, é possível exercer a atividade favorita, desenvolver habilidades e ainda ganhar por isso. Seja por força do acaso, pelos elogios dos amigos ou por identificar uma oportunidade, muitas pessoas acabam transformando os seus talentos numa nova profissão.
O carioca Rodrigo Bueno começou a fotografar aos 14 anos, quando ganhou sua primeira Polaroide. Aprimorou as técnicas nas aulas de fotografia da faculdade de Desenho Industrial e, como era músico, fotografava os shows de seus amigos e postava no flickr. “Foi lá que me descobriram e me convidaram para fazer o primeiro retrato profissional, de um ator de novela para a revista Capricho”, conta.
Ele desistiu definitivamente da carreira de designer gráfico quando recebeu por um lookbook (fotos de moda), num único dia, o equivalente ao seu salário mensal numa agência de arquitetura e cenografia. “No início, foi difícil. As pessoas diziam que eu iria morrer de fome. Mas, como eu morava com os meus pais, consegui me estruturar”, diz.
Bueno fotografa para grifes como Ellus, Maria Filó e Folic. No ano passado, morou seis meses nos Estados Unidos para estudar iluminação avançada e cobriu o Fashion Week NY. Este ano, montou uma equipe e abriu um estúdio no Brooklyn, em São Paulo. Mas seu objetivo é não ter estúdio nem câmera. “Quero chegar ao local com tudo pronto, como os grandes fotógrafos”, almeja.
Já o fotógrafo gaúcho Ricardo Toscani fez o caminho inverso: abraçou a gastronomia pelo prazer de cozinhar e reunir os amigos, os maiores incentivadores do projeto, além da esposa Lúcia. Em 2010, lançou um negócio inusitado: no seu blog, passou a anunciar a data e o menu com que receberia os clientes na sua Toscozinha.
“Comecei em casa, servindo uma galinhada para 12 pessoas. No início, foi tenso cobrar dos amigos, mas a repercussão e o retorno foram ótimos”, lembra. Hoje, os encontros ocorrem mensalmente num espaço compartilhado com três sócias em Pinheiros, em São Paulo. Um dos pratos de maior sucesso é o X-Burger feito à moda gaúcha.
Toscani brinca que sua especialidade é buscar receitas no Google, mas é preciso ter foco e profissionalismo. “Sento com os meus clientes e trocamos ideias. Esse é o meu modelo de negócios. Já saíram parcerias profissionais entre pessoas que se encontraram na minha mesa”, relata. Ele ainda trabalha com fotografia, mas sonha em “viver só de culinária”.
Embora pareça fácil, transformar um hobbie em trabalho requer o mesmo planejamento dos demais negócios, segundo o consultor do Sebrae Haroldo Eiji Matsumoto. É preciso montar o plano de negócio, que consiste numa pesquisa de mercado com análise de custos, preço e planejamento financeiro, entre outras questões.

Fonte: http://abiliodiniz.uol.com.br/lideranca/hobbies-que-viram-negocios.htm
em 27/11/12

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