Está muito calor;
Está frio;
Por que a hora não passa?;
A hora está passando muito rápido;
Este café é horrível;
Meu bairro é muito feio;
Meu marido nunca me ajuda;
Minha esposa não me deixa em paz;
Nunca sobra dinheiro pra nada…
Reclamações, reclamações e reclamações
Tenho certeza que usa com frequência alguma dessas reclamações acima. Todos nós reclamamos da vida, de coisas banais como o tempo, o trânsito, o cotidiano de um modo geral. Se for falar de trabalho então, aí o alvo é o salário, o chefe, os colegas, os horários, a infraestrutura, a tecnologia ou a falta dela.
Se está desempregado reclama, empregado também reclama. Se está com alguém reclama do relacionamento, mas também reclama por estar só. Infelizmente criamos o hábito de sermos eternos reclamões. De anunciar toda pequena insatisfação.
Não vou entrar nas questões psicológicas que nos leva a esse comportamento, (mesmo porque sou totalmente leigo) mas a somatória de pequenas reclamações e pensamentos funciona como um envenenamento a conta-gotas que deixa a vida tóxica, pessimista, triste, pequena.
Como seria incrível, se, para cada pequena reclamação, enxergássemos uma pequena coisa para agradecer. Por que é tão fácil olhar para os defeitos, para os problemas e imperfeições?
Quem reclama não costuma fazer nada para mudar, mesmo porque boa parte do que reclamamos não tem o que fazer, afinal de contas, qual o nosso domínio sobre o tempo? É uma estupidez reclamar do clima, da chuva ou do sol. A natureza não está nem aí para nossas preferências climáticas.
O que podemos fazer é lidar com as variáveis e aproveitar o melhor que a providência pode nos apresentar. Por que não apreciar um dia chuvoso? Agradecer por ter uma rotina pelas escolhas que fizemos na vida. Por que não usar o olhar de turista para as coisas que estamos acostumados?
Com certeza agradecer será mais agradável que reclamar.
Imagem por markusspiske
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