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Como diz o famoso ditado… “prevenir é melhor que remediar”. A gestão de risco pessoal é um dos assuntos mais negligenciados, porém de extrema importância no planejamento de suas finanças pessoais. Imagine as seguintes situações…  Sofreu um acidente que irá te impossibilitar de trabalhar por um longo período de tempo; Descobriu uma doença grave e vai precisar despender altos custos com tratamento, além de ficar impossibilitado de trabalhar neste período. GESTÃO DE RISCO Estas são duas situações a qual todos nós estamos sujeitos a passar. A questão que fica é… – Como você está preparado para passar por isso se acontecesse com você? Neste artigo vou abordar a gestão de risco que pode causar exposição financeira em função de riscos pessoais. O foco é mitigar a possibilidade de perdas referente problemas com a saúde, incapacidade, responsabilidade civil e fragilidade  de seus bens duráveis. Caso seja negligente com este assunto, toda sua estratégia e planejamento podem ser comprometidos por

Imagine ter a possibilidade de prever por quanto tempo alguma coisa continuará existindo. O EFEITO LINDY – APRENDA A PREVER O FUTURO A Teoria do Efeito Lindy, aparece inicialmente no ano de 1964, desenvolvida por Albert Goldman. Afirma basicamente que a expectativa de vida da carreira de um comediante corresponde a metade do tempo que já esteve exposto no passado, ou seja, um comediante com 10 anos de carreira terá mais 5 anos de expectativa futura para a carreira. O efeito Lindy foi aprimorado com embasamento matemático por Bernoit Mandlbrot, e recentemente Nassin Taleb complementou o pensamento com o conceito de coisas perecíveis (Comediantes, pessoas, animais etc) e não perecíveis ( Projetos, empreendimentos humanos, tecnologias..etc). É neste aspecto que entra a relação deste artigo. O efeito Lindy aplicado para coisas não perecíveis afirma que para cada dia a mais de vida, será acrescido outro dia em sua expectativa de vida. Então se uma tecnologia está presente entre nós por 10 a

Antes de falar de dinheiro, montar uma estratégia de alocação de ativos e carteira de investimentos, é preciso se conhecer como investidor, ou seja, saber qual o seu perfil de investidor . Para descobrir em que perfil você se encaixa vale a pena fazer alguns questionamentos e reflexões: Como era a relação de seus pais com o dinheiro? Você sempre teve tudo o que queria ou sua família sempre lhe colocou limites? Recebeu educação financeira quando era criança? Em algum momento da sua vida passou por dificuldade financeira? Seus pais eram mão aberta ou sovinas? Estas questões dizem respeito ao seu passado. Através delas pode obter respostas sobre o seu comportamento e sentimento atual com relação ao dinheiro. A segunda etapa de questões evidenciarão sua disposição a correr riscos e seus conhecimentos sobre investimentos: Por quanto tempo gostaria de manter o investimento? Quanto de seus rendimentos separa para investir? Está disposto a correr o risco de perder parte do seu dinheiro em troc

Este assunto é bem polêmico pois usar fórmulas matemáticas para questões humanas são sempre difíceis de  adequar a todos. Porém como é sempre necessário uma referência para saber como andam nossas finanças, a fórmula ajuda a nos situar diante do desafio de construir patrimônio. SEU PATRIMÔNIO IDEAL (Sua idade X Renda bruta ) / 10 Esta fórmula foi criada pelos escritores norte-americanos Thomas J. Stanley e Willian D. Danko. A lógica da fórmula considera o patrimônio ideal de um norte-americano deseja se aposentar, considerando que poupa 10% de sua renda anual. Vamos a um exemplo prático: Imagine uma pessoa de 30 anos de idade com uma renda bruta anual de 45 mil. Com esses dados conseguimos chegar ao valor ideal de patrimônio para idade desta pessoa. ( 30 X 45.000 ) / 10 Neste exemplo o valor ideal de patrimônio deveria ser R$ 135 mil. Lembre que deste valor deve ser já descontado todas as dívidas, se existirem. Caso essa pessoa tenha uma casa de 200 mil e 50 mil em investimentos terá m

É muito comum eu conversar com as pessoas sobre finanças, poucas vezes recebi boas dicas. Tenho certeza que você já ouviu um conselho como este: – “Guardar dinheiro pra quê? Depois você morre e não aproveita nada… Tem mesmo é que gastar tudo!” Esta mesma pessoa conta uma história do tipo: – Lembra de fulano? Trabalhava feito um condenado para juntar dinheiro, fez uma fortuna e do nada bateu as botas. Morreu sem aproveitar nada, deixou tudo para os outros.”  Como está lendo um blog que fala sobre Liberdade financeira , acredito não compactua com essa ideia. Mas porque eu considero este o pior conselho sobre finanças que já recebi? PRECISA ESCOLHER? Quem falou que poupar dinheiro, fazer bons investimentos impede alguém de aproveitar a vida? Este é um grande mito que pessoas sem controle financeiro acreditam erroneamente. Pensam que é necessário escolher entre a felicidade ou o dinheiro. A boa notícia é que você pode escolher os dois, um não exclui o outro. Eu particularmente não me pri

Uma das primeiras coisas que faço antes de investir no mercado ações ou fazer qualquer outro tipo de investimento é repetir a frase “ eu sou um idiota”. Você é idiota ou o quê?  “- Idiota é quem faz idiotice “ Forrest Gump O contador de histórias Geralmente o conhecimento é bom, no mercado financeiro me parece que conhecimento de mais pode atrapalhar. Já dizia Warren Buffet: “ O que conta para a maioria das pessoas na hora de investir não é o quanto elas sabem, mas sim como realisticamente elas definem o que não sabem.” A ARMADILHA DO CONHECIMENTO É natural do ser humano, quando bem sucedido, acreditar que já possui todo conhecimento que precisa e é neste momento que fica cego e quebra a cara. A pior coisa que pode acontecer a um investidor é ganhar dinheiro fazendo a coisa errada achando que estava certo. Na próxima vez, com o ego inflado irá dobrar a aposta e ai que descobrirá que não sabia de nada, pois a chance de ganhar duas vezes fazendo a coisa errada é muito menor. Sócrates,

Sabe aquela fadinha do Peter Pan e recentemente também reproduzida na serie Fadas, em desenhos da Disney? A fadinha tem um grande problema, se as crianças deixam de acreditar na sua existência ela simplesmente desaparece. O Bitcoin é como essa fadinha, só existe porque as pessoas acreditam nele. Na verdade não só as cripto moedas como também as moedas físicas em geral, só valem  porque as pessoas acreditam que valem. Hoje em dia nenhuma moeda tem lastro, ou seja, não existe nada por traz do dinheiro que garante o valor intrínseco dele além do papel ou metal a qual foi impresso. No caso das cripto moedas funciona da mesma forma ou até um pouco pior. As moedas físicas possuem um banco central que as regula e também a percepção diária de que pode-se trocar o dinheiro por qualquer outra coisa,  essa é uma das formas que podemos calcular quanto vale um Dólar ou um Bolivar. Ta afim de ficar bilionário? Vai para o Zimbábue. As moedas eletrônicas como o Bitcoin ou Ethereum são tão novas que ni

Como todo mito, a ideia de que dinheiro confere poder as pessoas é bem plausível, afinal de contas, são as pessoas com mais recursos que geralmente comandam as empresas, as instituições públicas e até as relações pessoais. Você obedece e respeita uma pessoa por interesse ou por lealdade? É possível alguém com o poder de dar ou não dinheiro exigir obediência e lealdade? Ou melhor, você acredita que alguém com pouco ou até sem nenhum recurso exerce poder e influência sobre outras pessoas? É possível conseguir influenciar sem o “poder” que o dinheiro proporciona? SATYAGRAHA Teoricamente o dinheiro nos proporciona o poder de muitas escolhas, além de nos deixar fazer aquilo que não é interessante à nossa vida. Neste momento temos quase certeza de que dinheiro é igual a poder, porém como explicar pessoas como Madre Teresa de Calcutá, Chico Mendes, Nelson Mandela, Martin Luther King, Dalai Lama, Zumbi dos Palmares, Irmã Dulce, Antonio Conselheiro,  Albert Einstein entre outros. Estas pessoa