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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

Você é um pobre com alta renda?

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Tem uma personagem de uma novela da Globo, Amor de Mãe, uma advogada, interpretada pela atriz Thais Araujo. Ela era uma profissional muito bem sucedida e com alta renda, tinha um apto luxuoso e vivia com muito conforto. Só que tinha um problema, para fazer jus aos altos honorários precisava fazer coisas desonestas e que estavam totalmente desalinhadas com seus valores. Até que ela resolveu resolveu romper com toda falcatrua e pediu demissão. Isso foi o suficiente para em pouco tempo perder o apartamento, o carro e toda a boa vida que tinha, ao ponto de não conseguir pagar a conta de luz e ficar as escuras. Essa é a história ideal para ilustra o modelo de pobre com alta renda. Pessoas que tem alto salário, sustentam um padrão de vida caro, são considerados ricos pela sociedade, mas estão a um contra cheque da falência. Se você é uma pessoa privilegiada e está na parte de cima da pirâmide abaixo, observe que o fato de você fazer parte da elite de alta renda, não te faz uma pessoa rica, p

É mais fácil vencer um mau hábito hoje do que amanhã

Não existe nada mais poderoso para criar ou destruir coisas que hábitos, sejam eles saudáveis ou não. Se não está com o peso que gostaria, com certeza está relacionado com maus hábitos de alimentação; Não tem o corpo com o físico adequado, é porque não adotou práticas e rotina de atividade física, Sua vida financeira está uma verdadeira bagunça? Hábitos ruins explicam a maior parte dos problemas financeiros. É mais fácil vencer um mau hábito hoje do que amanhã. – Confucio Antes que me acuse um discurso simplista que responsabiliza 100% as pessoas por seus problemas, sei que existem situações que somente com ajuda é possível melhorar e sair de uma situação ruim para uma desejável, não fosse assim não existiria profissionais das mais diversas áreas para ajudar as pessoas. O nosso cérebro é uma máquina fascinante, mas preguiçosa. Ele poupa o máximo de energia que pode, se deixarmos as coisas por conta dele, irá fazer o mínimo possível ou até não fazer nada, a famosa procrastinação. Não há

E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos

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Recentemente o programa de rádio Pânico, da Jovem Pan, teve como pauta o Movimento FIRE . O economista Sanny Dana apresentou para os demais participantes e ouvintes o que ele acreditava e pesquisou sobre o movimento. É visível que a pesquisa foi, no mínimo superficial, passando uma visão totalmente deturbada e ainda dados imprecisos sobre a regra dos 4%. ( Veja vídeo do programa no final do texto) Além disso, falou que para atingir a independência financeira rápido, precisa abdicar da vida dos vinte aos quarenta anos. Viver como o mínimo do mínimo ( um miserável) e trabalhar feito louco (a). E pergunta: – Será que vale a pena abdicar da vida por quinze a vinte anos para chegar aos quarenta e viver sem um trabalho? Mais uma vez a questão trabalho é colocado de forma superficial já que o objetivo não é simplesmente parar de trabalhar, mas sim extrair aquilo de melhor que a vida pode oferecer. Seja trabalhando de forma remunerada ou não, pois como define o professor Cortella… serviço é o

Movimento FIRE e o risco da ruína

Todo mundo que conhece juros compostos , sabe que o principal ingrediente para que ele seja explosivo é o tempo. É exatamente por isso que começar a investir cedo é tão importante para a independência financeira . Com o Movimento FIRE , quando atingimos a independência financeira, deixamos de trabalhar ou paramos de trabalhar apenas por dinheiro, se dedicando a atividades que, muitas vezes, não remuneram ou pagam pouco. Assim deixamos de fazer aportes e passamos a viver apenas dos rendimentos dos investimentos tendo o crescimento do patrimônio comprometido pelas retiradas, anulando os juros compostos. Existe um grande problema quando consideramos essa estratégia, entendendo os efeitos dos juros compostos, cada real gasto hoje poderia representar algumas dezenas de reais no futuro. Como estamos considerando aposentadoria por volta dos 30/40 anos, ainda existem mais 40 anos para serem percorridos pela frente. É bem possível que durante um período tão grande de tempo nossas vidas mudem, n

Escassez - sobreviver é a única alternativa

Outro dia vi uma matéria sobre uma família que vivia em uma situação de extrema pobreza, até aí infelizmente não é nenhuma novidade no nosso país, mas o que me chamou atenção foi o fato de eles terem direito ao bolsa família, porém devido a um problema na documentação (por culpa deles) já estavam a uns seis meses sem o beneficio. Pude ler, nos comentários das pessoas sobre a reportagem, muitas críticas por não darem prioridade a correção dos documentos para receber o benefício social e amenizar a situação de pobreza extrema, sendo chamadas de burras, entre outros adjetivos. O que pessoas leigas olhando de fora essa situação não entendem é que quando o ser humano entra em um processo de extrema necessidade, nosso cérebro, para preservar a vida neste momento, ativa como se fosse um modo de emergência, onde sobreviver é a única alternativa. Essa mentalidade de escassez faz com que as pessoas enxerguem apenas as necessidades imediatas e sacrifiquem o futuro, fazendo assim a situação cada v

Esteira Hedonista - Como cavar a própria cova

A maioria das pessoas se consideram felizes, tenho certeza disso. Se perguntar para qualquer pessoa se ela é feliz a maioria dirá que sim, mas, sempre existe um mas. A maioria também pensa… se eu tivesse um emprego melhor, se eu trocasse de carro, se meu apartamento estivesse pago, se eu tivesse mais dinheiro, se eu tivesse uma TV 4K de 72 polegadas, se eu pudesse viajar todos os anos para fora do país, se viesse aquela promoção, aí sim, seria completamente feliz. Os exemplos beiram o infinito, todas as pessoas deste planeta acreditam que falta alguma coisa para completar sua felicidade, e geralmente essa coisa é algo relacionado ao consumo. É como se fosse a cereja do bolo que falta para completar uma vida plenamente feliz. Como cavar a própria cova –  Esteira Hedonista A adaptação Hedônica, esse viés complicado e pouco usual é o nome que se dá ao processo natural que nós humanos, após definirmos um objetivo para nossa felicidade e alcançado essa meta, voltamos ao estágio inicial e nã