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Mostrando postagens de 2019

Coragem Amigos, Coragem!

Estamos vivendo em um momento de hiper inflação da felicidade, nunca se falou tanto, ou se tenta mostrar feliz, de se colocar como feliz. Não é de hoje que felicidade é temática em nossa sociedade, porém agora existe uma péssima ideia de que devemos ser felizes a todo momento. É claro que isso não é possível, ser feliz o tempo todo não é felicidade, é tolice. Então resolve-se este problema parecendo feliz a todo momento. Hoje em dia isso é muito visível em função das redes sociais: a família perfeita; os filhos sorridentes, obedientes e sem birra; o marido gentil e amoroso; pessoas esforçadas que postam “ta pago” depois de um treino; aquela foto do hamburguer descolado; o happy hour; aquele monte de sorrisos mecânicos e sem expressão. Em palavras mais poéticas: A gente aguenta como dá, sorri falso enquanto pode, e finge que está bem enquanto consegue. – Cazuza. Se você é um cachorro, não finja ser um lobo Eu não cometeria a loucura de dizer o que faz uma vida feliz, estou longe disso.

O melhor investimento para 2020

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Este artigo foi escrito 2017, porém é daqueles textos que não se perdem no tempo. Por isso repliquei ano passado e agora, onde começam aparecer os guros dos investimentos apontando o que vai bombar em 2020, mais uma vez acho adequado, relembrar na memória de quem leu mas esqueceu e também dar oportunidade para quem começou a seguir este blog recentemente. O MELHOR INVESTIMENTO DO ANO É impressionante que mesmo querendo que a pessoa foque primeiro em seus objetivos, seu sonho. Para aquilo que lhe servirá o dinheiro, preferem ignorar essa parte insistindo em querer saber onde alocar o recurso. Engraçado é que o questionamento sempre vem acompanhada de “ quero um investimento sem risco porque sou conservador ”. Esse tipo de postura leva as pessoas a buscarem o investimento da moda, aquele que aparece no Jornal Nacional, na revista, aquele que está em evidência. A FORMULA PARA IR A FALÊNCIA EM POUCO TEMPO Sai na capa da Isto É… “ Agora é a vez do mercado de ações” e a manada vai lá e compr

Mais do que você deseja é o que está disposto abrir mão

A via negativa é uma das melhores formas de fazer escolhas inteligentes. Isso acontece porque é mais fácil saber o que não queremos do que o que desejamos. A gente costuma cometer muitos erros fazendo escolhas com base naquilo que desejamos pois não levamos em conta o preço que é necessário ser pago para realizar nossos intentos. Por exemplo, acho que todo mundo gostaria de ter as contas em dia, uma gorda conta bancária e investimentos com altos rendimentos, porém são poucas as pessoas que estão dispostas a fazer um orçamento, controlar, monitorar as despesas, poupar, estudar e investir. São poucas as pessoas que pegam uma parte de seu final de semana para entender juros compostos, inflação e como usar tudo isso a seu favor. Eu tenho uma amiga que, já ha alguns anos, vive entrando no cheque especial. Eu já me propus a ajuda-la diversas vezes, mas o que sempre acontece, depois de alguma melhora, é ela voltar a se endividar e permanecer no vermelho. Será que não gostaria de ter um orçame

A ação é o resultado

Vivemos correndo por resultados, o tempo todo, sem descanso. Por consequência também vivemos nos decepcionando, seja por não alcançar as tais metas ou por nem sequer tentar. A ação é o resultado Em tempos de criar metas para o próximo ano que se aproxima, não busque resultados, apenas faça, ou seja, em vez de colocar um número específico para seus investimentos, coloque investimentos para seu número, pois desta forma a ação se torna o resultado. O maior erro de todo investidor é não fazer nada , já que, assim como na física, dar o start, começar, dar o primeiro passo é a decisão mais difícil e trabalhosa de tomar. Se o seu objetivo é perder dez quilos, troque por comer vegetais e fazer atividade física com regularidade. Pode até ser que não perca os dez quilos, mas somente o ato da ação será o resultado. Quando mira apenas no resultado passa por um grande período de tempo até atingir sua meta. Esse tempo de espera pode ser desmotivador já que somos programados, biologicamente, para bus

5 motivos porque as pessoas não entendem o Movimento F.I.R.E

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Se você já atingiu sua independência financeira ou ainda está na caminhada FIRE, já percebeu que as pessoas não entendem ou as que entendem, não aprovam sua decisão de viver da renda de seus investimentos. Além dos que não entendem e os que discordam, existem os que invejam e tentam, de alguma forma, menosprezar a façanha que poucos alcançam (somente 1% da população consegue viver por seus próprios meios sem a necessidade de aposentadoria tradicional). Dificuldades em entender juros compostos Este é um grande problema, a maioria das pessoas, inclusive as mais inteligentes que nós, não conhecem o poder dos juros compostos e por isso acham que a independência financeira só é possível para pessoas com alta renda, para os que ganham muito dinheiro, tipo jogadores de futebol, diretores de grandes empresas ou empresários de sucesso. Leia também: Juros compostos – A maior invenção da humanidade Não sabe diferenciar ativos de passivos Você não tem carro e casa? Deveria investir em uma casa par

Como eu estruturo minha carteira de investimentos

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Este é um assunto que atinge todos que desejam viver de renda, dos seus investimentos sem a dependência do governo. A realidade é que não existe uma receita de bolo, cada pessoa precisa estruturar sua carteira de investimentos para que, no momento que iniciar os saques, tenha segurança e previsibilidade. Como eu estruturo minha carteira previdenciária Confesso que quando comecei meus investimentos cometi muitos erros. Na verdade fiz muita cagada, inclusive relatei a minha primeira cagada neste post . Minha ideia era ganhar o máximo de dinheiro no menor tempo possível. Foi com essa visão que perdi dinheiro ou apenas consegui empatar com meus aportes. Renda Fixa Eu não tenho quase nenhum recurso em renda fixa, na verdade eu utilizo a renda fixa somente como reserva de emergência e de oportunidade. Em alguns momentos deixo um percentual em Tesouro ou CDB para aproveitar correções de mercado que tenham criado oportunidade de compra. Esta modalidade de investimento historicamente tem sido v

Faz-se necessário entender que ganhar a vida se tornou ganhar a morte

Estamos chegando na reta final para terminar mais um ano, como sempre, começa a pipocar nas redes sociais pessoas dizendo coisas do tipo… – Graças a Deus está acabando, ou – Não vejo a hora desse ano acabar. De um modo geral, os finais de ciclos são bons para teóricas renovações. As coisas estão ruins? O final de ano coloca tudo de volta no ponto de partida. O problema que observo é que as pessoas só enxergarem o ponto de partida e a linha final, o mais importante que é a caminhada, ninguém vê, ninguém deseja. O triste desta situação é que não percebemos que estamos pedindo para morrer mais rápido. É um discurso radical, eu sei, mas toda vez que desejamos adiantar o tempo tiramos a possibilidade de viver o momento presente. À algum tempo eu publiquei um artigo que cabe reproduzir, parte dele, novamente neste momento: O filósofo Nietzsche dizia que se você esgota a sua vida, ou seja, se vive de forma plena seu presente, a morte é uma consequência feliz, irá morrer no momento certo. Teor

Vai que a casa cai

Quem já está na caminhada para independência financeira (IF) ou já atingiu sua tão sonhada liberdade, precisa ter muita atenção a margem de segurança para que não seja pego, como se dizia antigamente, com as calças curtas. Eu uso como base a regra dos 4% para saber qual seria o número aceitável para deixar o trabalho, porém sabemos que nas condições atuais com juros reais na casa dos 2%, ter resultados de 4% acima da inflação não é uma tarefa para leigos. Aqueles que estão limitados a renda fixa precisam começar a estudar outras modalidades de investimento. É possível que os juros até voltem a subir, mas dificilmente teremos taxas de 1% ao mês como a tempos atrás. Neste sentido, margens de segurança são essenciais para dar sustentabilidade ao plano de IF. Primeiro – Não utilizar toda renda – Assim como durante o período de acumulação, não usar toda fonte de renda para custear despesas e estilo de vida. Coisas ruins acontecem e ter flexibilidade, tanto no estilo de vida como em nosso

Não tome decisões baseado apenas em dinheiro

Eu escolhi minha profissão porque gostava e também porque acreditei que teria boa remuneração. Dez anos depois não gosto mais do que faço e nunca tive um excelente salário. Não escolha sua profissão ou carreira considerando apenas o dinheiro Quando pensamos em uma atividade profissional levamos em conta o nosso gosto pessoal e a remuneração média que a categoria paga. Algumas poucas pessoas levam em consideração algo mais grandioso como o propósito, porém existem alguns problemas nessa equação. Quem garante que continuará gostando do que faz? Foi o que aconteceu comigo, por um período de tempo gostava do que fazia, depois não gostei mais. Então passei a trabalhar apenas pelo dinheiro, e diga-se de passagem, não era muito dinheiro apesar de ser maior que a renda média nacional. Vendo por essa perspectiva teoricamente deveria ter escolhido uma profissão pelo dinheiro, certo? Errado! Se eu tivesse escolhido minha profissão apenas pelo dinheiro, com certeza, seria um profissional mediano,

Você não é seu dinheiro

Seu patrimônio não determina seu valor, independentemente de ter muito ou pouco, dinheiro é o que você acumula e não o que você é. Nossa sociedade acostumou a dar valor às pessoas pelas suas posses, neste sentido se hoje você não tem patrimônio líquido, não será muito valorizado pela sociedade. É possível que existam comentários do tipo: – Olha aquela pessoa, já chegou nos trinta e não tem nada. É um fracassado! Uma pessoa atrasada, pois, com essa idade já deveria ter carro e casa (financiados). Independente do seu patrimônio liquido atual, isso não reflete seu valor. Como disse o mega investidor Warren Buffett… “Um bom investimento sempre será um bom investimento”. Desta forma o que se discute é apenas o tempo, ou seja, o prazo que este bom investimento irá se provar como bom. Em nossa jornada nem sempre os resultados atuais irão refletir nosso real valor. É muito importante enxergar a longo prazo, pois, do contrário, cairá na armadilha mensurar seu valor pelo tamanho do seu patrimôni

Quem reclama não muda

Está muito calor; Está frio; Por que a hora não passa?; A hora está passando muito rápido; Este café é horrível; Meu bairro é muito feio; Meu marido nunca me ajuda; Minha esposa não me deixa em paz; Nunca sobra dinheiro pra nada… Reclamações, reclamações e reclamações Tenho certeza que usa com frequência alguma dessas reclamações acima. Todos nós reclamamos da vida, de coisas banais como o tempo, o trânsito, o cotidiano de um modo geral. Se for falar de trabalho então, aí o alvo é o salário, o chefe, os colegas, os horários, a infraestrutura, a tecnologia ou a falta dela. Se está desempregado reclama, empregado também reclama. Se está com alguém reclama do relacionamento, mas também reclama por estar só. Infelizmente criamos o hábito de sermos eternos reclamões. De anunciar toda pequena insatisfação. Não vou entrar nas questões psicológicas que nos leva a esse comportamento, (mesmo porque sou totalmente leigo) mas a somatória de pequenas reclamações e pensamentos funciona como um enven

Uma das maiores desculpas para não poupar

Quando falo sobre poupar dinheiro e investir costumo ouvir um monte de desculpas, coisas do tipo… – Ganho pouco, – Quando terminar de pagar o carro vou começar ou então falam… – Quando eu tiver mais dinheiro começo. Porém existe uma desculpa que é a mais frequente que todas as outras: O desafio financeiro de uma vida a dois Esta desculpa, que é frequente desde quem apenas namora até casais de longa data, é muito fácil de usar, afinal de contas, quando você usa esta argumentação deixa de ser responsável pelo seu fracasso financeiro. Dizem… – Se eu fosse solteiro seria diferente, ou – Se não estivesse namorando conseguiria poupar mais dinheiro. Essas desculpas permitem que você não sinta responsabilidade e ainda coloque nas costas dos outros a culpa por não fazer poupança, por não investir e até por ser endividar. Uma das principais razões para este tipo de argumento ser argumento muito utilizado é porque, nem no namoro até o casamento as pessoas não falam sobre dinheiro de forma aberta.

Vai que eu precise...

Sabe aquele objeto que você guarda só se por caso precisar um dia? Acho que todo mundo tem esses objetos dentro de casa. A gente vai guardando e guardando até que chega o momento que se encontra em volta de uma montanha de tranqueira inútil. Outro dia resolvi fazer uma limpa no meu quarto, eliminei um monte de coisas, mas ainda assim não desapeguei de outras com o pensamento de…. “vai que precise no futuro”. A verdade é que até hoje não precisei e é bem possível que não venha precisar. Assim ainda me vejo cheio de coisas que não uso, mas guardo com a desculpa de que poderei usar em um futuro hipotético que nunca chega. Com este pensamento resolvi fazer uma nova rodada de organização das minhas coisas, quero ver quantas destas coisas irei eliminar com a consciência de buscar exatamente esses pertences que estão guardados com a desculpa de serem usadas no futuro. Tenho certeza que esses pertences ocupam espaço, precisam de manutenção, deixam o ambiente carregado e ainda não contribuem em

A estratégia Barbell para comprar coisas

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Há pouco tempo, falei sobre a estratégia barbell para investimentos . Agora veja que esta mesma estratégia pode ser utilizar para comprar coisas. Um dos conselhos dos minimalistas é possuir poucas coisas, porém as que possuir devem ter qualidade. A estratégia barbell neste sentido é um pouco mais sofisticada, já que ela seleciona os itens que devem ser de ótima qualidade e por consequência mais caros ( ser caro nem sempre é sinônimo de qualidade). Do outro lado temos os produtos baratos evitando o meio termo, ou seja, deve-se buscar os dois extremos. Compras de qualidade para coisas que usa todos os dias Eu sempre me coloco a pensar o que compensa pagar caro pela qualidade e não me arrepender de desperdiçar dinheiro comprando apenas marca. Existe um ditado popular que diz… “o barato sai caro”. Já comprei algumas coisas achando que estava fazendo economia, mas na verdade acabei gastando mais dinheiro depois, já que o produto não tinha durabilidade. Um exemplo são facas de cozinha. Aq

Taquei o FODA-SE

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Eu acredito que já tenha comentado aqui que larguei o emprego, mas não falei o por quê e acho interessante compartilhar. No começo do ano, por volta de fevereiro (2019), fui demitido do emprego que já trabalhava a seis anos. Como acontece com todo pé na bunda que levamos, fiquei por um pequeno período de tempo triste, como se precisasse provar meu valor para aqueles que me dispensaram ( uma espécie de troco). A verdade é que depois de alguns e-mails e contatos em menos de duas semanas já estava trabalhando novamente, com salário maior do que o anterior, porém ter dado o troco não me fez mais feliz. Eu não fiquei melhor por voltar a trabalhar e nem por ganhar mais dinheiro. Percebi que o ambiente mudou, as pessoas mudaram, mas tudo era a mesma coisa. Reuniões improdutivas, pessoas superficiais, metas corporativas, regras, processos chatos e inúteis. Não sei porque, mas tudo aquilo não estava fazendo mais sentido. Talvez eu não me enquadre no modelo corporativista, mesmo em teóricas boas

O movimento FIRE sem o RE

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Quem leu o título deste artigo e não entendeu nada, antes de tudo precisa saber o que é o Movimento FIRE , de uma forma simples,  resumida pelo site The Retirement Manifest: “Um movimento dedicado a um programa de extrema economia e investimentos que permite que os proponentes se aposentem muito mais cedo do que o permitido pelos orçamentos e planos de aposentadoria tradicionais.” A sigla FIRE vem da abreviação das palavras em inglês, Financial Independence Retire Early, em uma tradução ao pé da letra seria Independência financeira e aposentadoria precoce. O que muita gente questiona é sobre o RE, afinal de contas, deixar de trabalhar aos trinta e cinco anos, no momento em que somos mais produtivos parece até um pecado. A própria ideia de se aposentar, enquanto noventa e nove por cento da população ainda terá de trabalhar pelo menos mais trinta anos, não costuma ser muito bem visto pelas pessoas. Na verdade isso chega a soar como um absurdo, já que a maioria das pessoas vão chegar na t

Os órfãos dos juros altos

De um lado temos o investidor preguiçoso que não se interessa em aprender sobre investimentos, que não se empenha em saber como investir e mesmo assim, deseja continuar tendo os mesmos rendimentos que tinha anos atrás com a renda fixa. De outro lado temos a cultura da especulação que quer enriquecer do dia para a noite sem muito esforço. Estas são as duas faces da mesma moeda. O Investidor preguiçoso e a cultura de especulação A pouco menos de quatro anos atrás tínhamos juros na casa dos quatorze por cento, isso significa que em cinco anos, sem fazer nenhum esforço, era possível dobrar o valor do investimento, claro que precisamos considerar a inflação na conta, mas, mesmo assim, eram rendimentos de fazer inveja para muito gestor de fundo em renda variável. Agora nós temos milhões de órfãos dos juros altos que não tem a menor a ideia do que fazer neste novo cenário de juros baixos, afinal de contas nunca fizeram nada além de depositar o dinheiro no banco e esperar. Pessoas rentistas sã

Seria possível comprar felicidade?

Uma questão muito abordada pelas pessoas é se o dinheiro traz felicidade. É clichê falarmos não traz felicidade apesar de sabermos que o dinheiro pode trazer felicidade até um certo limite, assim como um copo que ao chegar em seu limite transborda e para de acumular líquido. Já abordei com mais profundidade esse tema no post Curva da Felicidade . Agora uma outra questão é: Dinheiro compra felicidade? A pergunta parece até a mesma, mas existe uma pequena diferença entre trazer e comprar felicidade. Saindo um pouco da polêmica sobre o que é felicidade, posso afirmar que é sim possível comprar felicidade, com um pequeno detalhe, desde que seja para os outros. Uma pesquisa divulgada a algum tempo pela revista Forbes, consistia em dar uma certa quantia de dinheiro para pessoas aleatórias para que gastassem com elas mesmas. Em uma segunda rodada eles deram dinheiro para essas mesmas pessoas, porém desta vez, teriam que gastar o dinheiro com outras pessoas. Chegaram a conclusão que quando fiz

Meu maior arrependimento nos investimentos

Eu já cometi muitos erros nestes meus dez anos como investidor, porém existe um que me traz um grande arrependimento. Acredito que este erro também é comum a maioria dos investidores. Eu já escrevi sobre a minha primeira cagada na bolsa , mas nada se compara a este arrependimento: Não ter começado antes Eu comecei a investir por volta dos vinte e cinco anos, antes disso eu era o que a maioria das pessoas que conseguem guardar algum dinheiro são, um poupador. Tinha até certa disciplina financeiro,  nunca fui um devedor. No entanto eu só guardava o que sobrava e além disso, poupava dinheiro com algum objetivo específico de curto ou no máximo médio prazo. Entenda, poupar não é investir, afinal de contas os juros que recebe não é objetivo principal, eles são apenas um subproduto por deixar seu dinheiro no banco. Investir de verdade é focar no longo prazo e com o único propósito de criar mais dinheiro. É o que eu chamo de investidor empreendedor, afinal de contas empreender é criar e o inv

Comprar alguma coisa completa o vazio que está dentro de você?

A gente compra coisas, muitas vezes, para preencher espaços vazios dos nossos sentimentos e de nossas vidas. Funciona assim, está infeliz? Compre alguma coisa. Estresse no trabalho? Nada que um novo sapato não possa ajudar. E o relacionamento não anda muito bem? Que tal panelas que custam mais que um jogo de armário de cozinha completo? Bom… talvez comprar alguma coisa completa o vazio que está dentro de você. Parece que virou normal usar o cartão de crédito como receituário médico para curar algum tipo insatisfação pessoal. Compramos coisas com intuito de iniciar mudanças em nossas vidas, neste sentido se a pessoa não está bem com o próprio corpo, mas, de repente comprando aquele tênis top vai melhorar a autoestima, talvez seja a falta do tênis de mil reais que está te impedindo de correr cinco quilômetros. Como dizem Os Minimalistas… A grande verdade é que nossas coisas não somos nós. Neste sentido não será luvas de boxe profissional importadas que irão me fazer lutar como o Mike Tys

A estratégia Barbell - Para investidores Raiz

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Investidores de primeira viagem e com pouco conhecimento sobre investimentos podem pular este artigo. A pessoas fazem seguro de carro, de casa e de vida. Existem até algumas modalidades de seguro que são  desnecessárias e ninguém questiona, mas porque será que ninguém faz seguro do dinheiro? A Estratégia Barbell A ideia da estratégia barbell  é permitir que o investidor se exponha a posições com ganhos acima da média e ainda assim manter-se extremamente seguro. Ela é representada por uma barra de pesos, porém com pesos desiguais onde um lado possui 90% de peso e do outro lado apenas 10%. Exatamente como na figura abaixo: Trazendo essa figura para o mundo dos investimentos teríamos 90% de uma carteira investido em ativos seguros e mais previsíveis, como por exemplo Títulos do Tesouro, CDBs, ETFs, FIIs, ações de empresas consolidadas. Do outro lado aplicações extremamente especulativas como Bitcois, Opções e Startups. Enriquecendo mesmo sendo um idiota Como diz Nassin Taleb… você não pre

O que vão pensar de mim?

A pouco tempo escrevi sobre a síndrome do FOMO ( Fear of missing out) que é o medo de ficar de fora, de não participar . Existe uma outra síndrome também de nome estranho mas que pode ser bem mais perigosa. É a FOPO ( Fear of other people’s opinions). Nada mais que o medo do que os outros pensam ou a famosa dúvida aterrorizante… o que vão pensar de mim? O que vão pensar de mim? Me responda… quantas vezes você deixou de fazer alguma coisa pelo medo do que as pessoas iriam pensar ou julgar de você? Eu não consigo nem sequer contar de tantas vezes que deixei de fazer coisas em função do medo do julgamento alheio. Isso é terrível, mas acredite, faz parte do nosso sistema natural de defesa. Nosso cérebro pré histórico ainda carrega algumas informações que não são mais tão  necessárias hoje em dia, mas estão lá. Ser julgado e excluído de um grupo nos tempos das cavernas poderia significar a morte. Essa é uma das razões que nós faz sentir tanto medo do julgamento alheio, não é só uma simples

Entre o sustento e a honra

Um emprego é uma forma de vender o seu tempo. Vender tempo significa vender um pouco da sua liberdade todos os dias. O seu patrão, agora dono de parte do seu tempo, terá o direito de te dar ordens. Você terá o dever de cumpri-las. Você é pago(a) para atingir as metas da empresa. Os seus interesses pessoais, suas metas pessoais ficam em segundo plano. Durante as 8 horas comerciais, suas vontades se anulam, seus desejos não existem e todos os seus esforços são direcionados para satisfazer as exigências do seu patrão. Isto se chama dependência financeira. Você só se submete a esta situação por depender da venda do seu tempo para sobreviver. Quando você nasceu, o mundo já era assim, mas toda relação de dependência é um atentado contra a sua liberdade. Leandro Ávila As empresas determinam a hora que você dorme e acorda, determina as roupas que deve vestir, as pessoas que terá companhia. Impõem até a hora que deve sentir fome, sem independência financeira estamos limitados a vontade e projet

Simplifique sua vida

Não sei em que momento eu me encontrei com o minimalismo ou o minimalismo se encontrou comigo. Na verdade eu nem me considero minimalista, não gosto dessas definições em que colocam as pessoas em caixas. A gente se define de alguma forma e depois precismos nos autoafirmar com posturas e atitudes que as vezes nem queremos. Por isso apenas gosto de simplificar a vida, sem nenhuma definição especifica. Como simplificar sua vida Uma das coisas que mais vejo quando analiso a vida financeira das pessoas é o engessamento do orçamento em que se colocam por causa das escolhas que adotam como modelo e estilo de vida. Uma vida simplificada pode ser diferente de pessoa para pessoa, o que vou exemplificar aqui não precisa ser seguido ao pé da letra, mas com certeza ajuda a ter maior flexibilidade e por consequência… escolhas. 1- Determine o que é importante para você Parece uma coisa óbvia, mas este é um exercício muito difícil de realizar. Tanto que se for observar, boa parte das coisas que fazemo

Suas finanças estão matando sua qualidade de vida?

Se a forma como está lidando com o dinheiro está matando sua qualidade de vida é melhor começar a rever alguns pontos e fazer mudanças. Suas finanças estão matando sua qualidade de vida? Sente que precisa sempre de mais dinheiro para dar conta das necessidades do mês? Vê alguns amigos viajando e postando fotos em restaurantes e não sabe como conseguem pagar? Claro, muitas vezes as pessoas vivem acima de suas possibilidades mas se você acha que não é uma pessoa consumista e mesmo assim não consegue ver a cor do seu dinheiro, saiba que precisa mudar para colocar suas finanças em ordem. Alguns problemas são comuns e recorrentes, vejamos qual é o seu caso: Você ganha muito pouco A verdade é que quase todo mundo acha que ganha muito pouco, até mesmo as pessoas com alta renda acreditam que não ganham o suficiente. A maior parte dos problemas financeiros das pessoas acontecem por falta de habilidade ou conhecimento em lidar com dinheiro. No entanto, o brasileiro de um modo geral ganha pouco e

A FOMO vai te pegar

Já ouviu falar de FOMO, sigla inglês para Fear Of Messing Out, é uma síndrome da era digital, das redes sociais, mais especificamente analisada pelo ótica do Instagram. Na psicologia econômica essa síndrome explica  o medo de ficar de fora, de não participar. Isso vale para muitas coisas, mas quando falamos de investimentos este é um comportamento muito comum e perigoso. Todos nós estamos sujeitos ao FOMO, não importa se você é um especialista ou profissional dos investimentos, será impactado da mesma maneira. O que pode fazer total diferença é a capacidade de identificar essa síndrome e saber o que acontece com nosso corpo, como isso altera nossos sentimentos, o que esse medo de ficar de fora pode trazer de consequência para nossas vidas. FOMO na vida real Eu, por exemplo, consigo lembrar que ano passado (2018) fui impactado pelo FOMO com a onda de alta do BITCOIN. Eu não sabia e nem sei para onde esse mercado vai, porém, com toda aquela alta, não queria ficar de fora. Sabendo que a d