Três letras que podem salvar seu orçamento: N-Ã-O!


12 de março de 2012 • 18h02Por: Patricia Alves
SÃO PAULO - Quem nunca arregalou os olhos, quando a palavra promoção apareceu - seja na TV, na revista ou nas vitrines das lojas -, que atire a primeira pedra.

  Na era do consumismo desenfreado, é muito fácil levar o consumidor às compras, mas cabe aos próprios compradores avaliar se as facilidades oferecidas são realmente boas e se o produto anunciado é realmente necessário.

Para não cair em todas as tentações do comércio, uma palavra simples, porém importantíssima, deve fazer mais parte do seu vocabulário: NÃO.

Pego de surpresa
Depois de enfrentar uma enorme fila no fast food você faz o seu pedido, sabendo o valor que vai gastar e o que realmente quer comer. No entanto, antes de registrar, o garoto do caixa, todo sorridente, oferece: quer cobertura extra no sorvete? A batata seria a grande? Sem pensar e com a fome falando mais alto, você aceita. E lá se vão mais R$ 3.

Outro exemplo, bastante característico, acontece no check out  de supermercados e redes farmacêuticas. Antes de fechar sua conta, a garota do caixa lança a pergunta: não quer levar lenços de papel hoje? E a pastilha para garganta? O remédio para dor de cabeça está em promoção, que tal? Sem ter tempo para pensar e, depois do "bombardeio" de perguntas, a dor de cabeça até aparece e você não resiste e leva os produtos. Total das compras: mais R$ 10, sem a menor necessidade.

De grão em grão, seu orçamento vai para o "buraco"
Os dois exemplos anteriores podem parecer pequenos perto do seu gasto mensal, mas na hora de fechar suas contas, farão uma grande diferença.

  Para muitos, aqueles R$ 3 a mais por dia na refeição não significam nada. Então, que tal, em vez de gastar essa quantia, guardá-la? No final do ano, por exemplo, a economia seria suficiente para pagar parte da viagem de férias ou comprar presentes para a família.

Isso sem calcular possíveis rendimentos, caso você opte por aplicar o dinheiro em algum investimento.

De olho nos juros embutidos
Outra prática comum no comércio e para a qual o consumidor deve ficar bem atento é com relação ao parcelamento. Quem nunca se pegou, após fazer a compra, pensando em quantas vezes financiar o débito? 

Algumas lojas de departamento, antes mesmo de o cliente dizer que quer parcelar, já oferecem o total da compra dividido em diversas parcelas, sem especificar a taxa de juros embutida em cada uma delas. Ao contrário, os vendedores começam a "declamar" o texto, enumerando todas as vantagens de parcelar as compras.

Antes de cair na tentação, pergunte sobre os juros. Se não for mesmo possível pagar à vista, que é sempre o mais recomendável, informe-se sobre até quantas parcelas é possível dividir sem a incidência de juros.

Aprenda a dizer "não"
Sabendo dosar suas reais necessidades de compras e dizendo "não" a certas ofertas, já é um bom começo para colocar suas finanças em ordem. Mãos à obra!

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