As cinco leis de ouro

Todos nós queremos prosperar, queremos desenvolver nossas habilidades de ganhar dinheiro e ficarmos ricos, no entanto, existem algumas regras (leis) que se não seguirmos será impossível acumular patrimônio.

As cinco leis de ouro

  • Lei n°  I –  O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.

Hoje existe uma grande discussão sobre reforma da previdência e aposentadoria, porém se nós pararmos para pensar, aposentadoria é um fenômeno do homem moderno. 

Os povos antigos não tinham a possibilidade de se aposentar com uma renda mínima garantida pelo governo. Estamos caminhando para esse passado, cada vez mais o Estado está perdendo a capacidade de prover recursos para a previdência.

Guardar o mínimo de 10% para esse propósito era uma obrigação dos povos antigos e continua sendo para nós.

  • Lei nº II – O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo.

Poupar não é suficiente, investir é mais do que guardar dinheiro. Fazer o dinheiro trabalhar é o que fará qualquer pessoa multiplicar seus recursos.

  • Lei nº III – O ouro busca a proteção do homem cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio.

Ganhar dinheiro é difícil, poupar é mais ainda, investir nem se fala, mas para perder tudo que ganhou é fácil, muito fácil. Por isso cautela é essencial para segurar nossa natural irracionalidade. Neste ponto, se espelhar em quem conseguiu chegar onde você deseja estar é um bom caminho a seguir.

  • Lei n° IV  – O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado e que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo.

Estudar, se dedicar a entender o negócio, compreender como funciona os investimentos. Saber lidar com risco, com volatilidade, compreender juros, inflação, ciclos econômicos. 

Tudo isso é importante para qualquer investidor, mas são poucas as pessoas que se interessam em compreender como podem ser impactadas por esses elementos. 

Gosto de falar para as pessoas que nunca devem investir em nada que não consigam explicar. Parece óbvio, mas pode acreditar, quase ninguém consegue explicar suas próprias aplicações financeiras. Isso eu constato diariamente conversando sobre dinheiro, desde as aplicações mais simples como um CDB à aplicações em fundos e ações.

  • Lei nº V – O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.

Aqui no Brasil, existe o dobro de pessoas que colocaram dinheiro em Bitcoins do que investidores em ações. Nada contra as cripto moedas, mas esse é um exemplo de como especular pensando que está fazendo investimentos.  

Hoje temos cerca de um milhão de pessoas na bolsa de valores, porém nem metade destas pessoas são investidores de verdade. A grande maioria são especuladores que pensam em ganhar dinheiro dando a tacada certa, ainda com o pensamento de comprar na baixa e vender na alta, pura especulação.

Estas cinco leis extraídas do livro O homem mais rico da babilônia de George S. Clason, são de uma simplicidade irritante pois podem ser aplicadas por qualquer pessoa, por isso acho esse livro tão brilhante.

Não precisamos ser especialistas nem ter um talento fora da curva para construir renda passiva

Imagem por Jarmoluk – pixabay

 

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