O “se” não trabalha neste mercado

Se eu tivesse comprado aqui… Se eu tivesse vendido ali… Este é um sentimento muito comum entre traders: o impulso não realizado. Do trade que deveria ter acontecido, mas por algum motivo a ordem não foi dada.
E o “se” vem normalmente acompanhado do “teria”. “Sabia que devia ter entrado em XPTO4! Se tivesse entrado aqui teria tido x% de lucro!” O mais estranho é a nossa memória seletiva. Quando o trade não corre bem, ninguém lembra de que quase efetuou a entrada. Escapou de um prejuízo, mas não pensa em “se eu tivesse entrado ali teria tido um prejuízo…”
Sofremos muito mais com o que não fazemos do que com o que realizamos. Estranho, não?
Fica facílimo operar no mercado se excluirmos as emoções de comprar e vender. É o nosso emocional que atrapalha. Por várias vezes identificamos oportunidades dentro do nosso método, mas por algum motivo não emitimos a ordem. Depois que o movimento acontece nos bate aquela frustração. Por que não entrei nessa operação que era tão clara?
Para evitar este mal que tanto atrapalha a atividade de trader, um dos caminhos é planejar o dia ou a semana com o pregão fechado e manter um diário de trades detalhado.
No diário de trades, além do básico, como ponto de entrada e quantidades, este registro deve também conter informações como o motivo que o levou a entrar ou sair daquele papel. Qual seu sentimento no momento do trade? Era de ansiedade por não estar posicionado? Medo de mais um trade perdedor? Ganância e por isso quis esticar um pouco mais o lucro?
Planejar o trade aprimora a disciplina de operar apenas os ativos que foram analisados. Registrar o aspecto psicológico do trade desenvolve o seu lado racional. Ambas as atitudes são essenciais para quem quer ter uma postura profissional frente ao mercado.
28 de outubro, 2010 às 16:22
Fonte: http://blogs.advfn.com/artigos/analise-fundamentalista/compreendendo-os-indicadores-fundamentalistas

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