Esse é mais um desabafo que realmente um post. Eu errei mais uma vez, isso é natural e comum, mas nem por isso deixa de ser doloroso.
Qualquer pessoa que se arrisque a realizar qualquer coisa irá cometer erros. Faz parte do aprendizado, mas porque é tão difícil assumir que erramos?
Até mesmo sabendo que erramos, de forma inconsciente tentamos nos blindar da culpa por fazer coisas erradas. É sempre mais fácil culpar os outros, as instituições, o governo etc.
Aqui eu falo de investimentos, porém isso se aplica a qualquer área da vida, do profissional às relações pessoais. O grande problema dessa atitude é que não evoluímos e seguimos com o processo repetitivo de cometer os mesmos erros.
No meu caso, não dei atenção devida ao prazo de vencimento de um exercício de compra de uma ação. Perdi o prazo e consequentemente o direito de compra. Fiquei puto, culpei a corretora, reclamei, mas agora, passado algumas horas, percebi que a culpa é toda minha.
Mas o que fazer quando erramos?
O que escrevo aqui de forma empírica, sei que não pode e nem deve ser usado como base segura para qualquer pessoa. No entanto, posso mostrar minha experiência o que funciona comigo e quem sabe, permitir que outras pessoas possam se valer também das minha reflexões.
1 – Perdoe-se
A primeira coisa que vem a mente quando cometo um erro é me punir. Me chamo de idiota, burro entre outras coisas, mas sei que ao me perdoar terei a chance de fazer as coisas certas da próxima vez.
Sei que vou errar de novo, só quero que não seja o mesmo erro.
2 – Olhe para dentro de você
Temos uma pré configuração em nosso cérebro que nos faz executar coisas sem pensar. Isso é muito bom por um lado, porém também acaba nos levando a não prestar atenção em nós mesmos.
Olhar para dentro é importante para enxergar padrões, emoções e comportamentos equivocados e tentar fazer diferente. A simples mudança de ter esse olhar cria em nosso cérebro o que a neurociência chama de neuroplasticidade. É a capacidade cerebral de construir novos caminhos e se tornar mutável.
3 – Não seja uma vítima
Fazer papel de vítima é muito confortável porque não precisamos fazer nada, pelo contrário, ainda podemos encontrar pessoas que vão passar a mão em nossa cabeça e falar… “coitadinho, logo com você, não merecia”.
Ser uma vítima acaba sendo bom porque não existe a necessidade de mudança, de busca por solução. É só apontar o dedo e se livrar do problema… “só que não!”
4 – De tempo ao tempo
Eu errei e vou errar de novo, mas tudo bem. É preciso dar um tempo para absolver o golpe. O tempo também é um ingrediente do aprendizado. Não é possível ter uma gestação em um mês com nove mulheres gravidas.
Precisamos ter inteligência emocional para não nos torturarmos nem buscar culpados. É importante manter a mente aberta para aprender e não desistir pois essa é a diferença entre quem desiste e quem realiza.
Imagem por Estevepb – pixabay
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